Coração aos cacos, como um copo de vidro arremessado de uma altura de três metros ao chão. Quebrado, dolorido, sangrando, livre e feliz.
Livre por finalmente poder pulsar sozinho, sem precisar acompanhar as batidas do teu coração.
Feliz por voltar a ser eu, ser minha, por não ter que ser o amor de ninguém e poder me conhecer novamente.
Dia a dia colho os caquinhos e colo um a um. Um quebra-cabeça de um milhão de peças da mesma cor, tamanho e insubstituíveis.
E ao terminar de ser montado, será meu. Só meu!
Ah, que saudade de mim...