27 de jan. de 2012

21/07/2011

O cheiro que ficou na roupa não nega: estivemos juntos e não foi fruto da minha imaginação. Ou vai ver que minhas alucinações estão graves o bastante que chegam a deixar teu cheiro em minhas roupas, em minha pele e o teu gosto em minha boca.
O gosto. Ah, o gosto. É claro que ainda sinto. Tão recente que parece que estamos em um intervalo entre um beijo e outro. Tão bom e tão familiar, que eu seria capaz de reconhecer de olhos fechados. E o seu cheiro, é claro. Já está em mim, posso afirmar. Fecho os olhos e sinto-o tão perto que chego a pensar que você está aqui ao meu lado mais uma vez. Mas é só abrir os olhos para lembrar que você não está ao meu lado, mas está em minha mente.